Os ossos são essenciais para nossa sobrevivência, garantindo a sustentação do corpo, proteção dos órgãos internos, reserva de sais minerais e produção de células sanguíneas.

Imagem: Abode Stock
Um adulto tem em média 206 ossos que compõem o esqueleto humano. Quando crianças esse número é maior, sendo contados 300 peças de ossos que posteriormente se fundem. Para um bom desenvolvimento ósseo é necessário alguns cuidados, principalmente com a alimentação.
Minerais e vitaminas fornecidos na dieta influenciam diretamente nesse desenvolvimento e manutenção. O mais conhecido por seus resultados é o cálcio. Cerca de 99% do cálcio que temos no corpo está localizado em nossos ossos e dentes. É necessário essa quantidade para manutenção da rigidez óssea, garantia da resistência às forças mecânicas e proteção aos tecidos moles.
Outro mineral que tem sua importância no sistema esquelético é o fósforo, que junto com o cálcio formam os principais componentes da porção inorgânica do osso, participando da mineralização e posterior formação da matriz óssea dura.
Com uma dieta saudável, a ingestão do cálcio e outros minerais preservam os ossos e contribuem para a sua maior vida útil. Além da nutrição, a prática de atividade física é uma forte aliada na saúde do esqueleto, já que gera fortalecimento das articulações e previne problemas futuros.
Fatores de risco
Existem alguns detalhes que dificultam a boa funcionalidade do sistema esquelético. Nesses casos é preciso um acompanhamento profissional para a avaliação e redução de danos. Alguns deles são:
Idade - Ao longo dos anos o corpo vai perdendo massa óssea, juntamente com uma maior fragilidade do organismo como um todo, pode progressivamente nos expor a problemas nos ossos, como reumatismos (artrite e artrose) e osteoporose.
Tabagismo - Além dos danos aos sistemas cardiovascular e respiratório, o tabagismo também influencia na saúde dos ossos. A nicotina causa depressão nos osteoblastos (células responsáveis pela formação dos ossos e absorção de cálcio), diminuindo sua atividade e causando danos diretos à massa óssea. Fumantes passivos também estão sujeitos a esses danos.
Histórico familiar - Como em muitas patologias, o histórico familiar conta muito e aponta se existe alguma predisposição à doenças;
Bebidas alcoólicas - o consumo em excesso de bebidas alcoólicas causam a diminuição do armazenamento de cálcio, resultando em ossos fracos;
Medicamentos corticóides por longo período - o uso prolongado destes medicamentos está associado à diminuição do número e da atividade dos osteoblastos, que são as células responsáveis pela formação dos ossos e pela absorção de cálcio;
Desnutrição e má alimentação - como mencionado anteriormente, a ingestão de minerais e nutrientes são de extrema importância para os ossos, e a ausência desses componentes são prejudiciais ao esqueleto;
Sedentarismo - A falta de exercícios físicos afeta diretamente o sistema muscular, resultando em músculos atrofiados, e indiretamente no sistema ósseo, desestimulando a produção de massa óssea.
Prevenção
Para se prevenir de qualquer eventualidade e problemas futuros, procure sempre manter seu acompanhamento médico em dia. Além disso, procure se alimentar bem e praticar atividade física. Não fume e/ou beba em excesso. O processo de se cuidar é a maior prova de amor próprio!
Referências
Teixeira, Luzimar. "Exercícios, cálcio e hormônios para saúde dos ossos." (2013).
Paixão, Mírian Patrícia Castro Pereira, and Josefina Bressan. "Cálcio e saúde óssea: tratamento e prevenção." Saúde e Pesquisa 3.2 (2010).
Morais, Glaucia Queiroz, and Maria Goretti Pessoa de Araújo Burgos. "Impacto dos nutrientes na saúde óssea: novas tendências." Revista Brasileira de Ortopedia 42 (2007): 189-194.
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