Como melhorar a produtividade da sua equipe com mais saúde e bem-estar

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O ano era 1964, as olimpíadas do Japão estavam para começar e o mundo teve um choque com a realidade tecnológica dos japoneses. Dias antes da abertura dos jogos, foi realizada a primeira viajem oficial do trem bala, possuíam carros compactos, econômicos e com baixo custo de manutenção, além de diversos outros ítens que marcaram época nos anos sessenta
A pergunta que ficou foi: como o Japão evoluiu tanto? Afinal, a história nos mostra que vinte anos antes o Japão fora devastado pela guerra e sofrido dois ataques de bombas atômicas, nos dias 6 e 9 de agosto de 1945 em Hiroshima e Nagasaki.
O estágio tecnológico do Japão era tão exorbitante que despertou o foco e interesse de administradores e estudiosos. Com esse interesse, constataram que os japoneses seguiram o que diziam os GURUS da qualidade como Deming e Ishikawa, cuidando de cada detalhe para obter a “qualidade de ponta a ponta” em produtos e serviços.
A resposta encontrada é que os trabalhadores japoneses tinham qualidade de vida no trabalho.
Parte desse estudo consta no Best Seller "Teoria Z", de Willian Ouchi. Neste livro, o escritor dissecou o ambiente de trabalho japonês, citou que nas linhas de montagem dos veículos japoneses a limpeza era tanta que não lembrava uma linha de montagem de veículos e que a empresa era um objeto de orgulho dos trabalhadores.
Mas o que isso significa?
Esse “choque" de tecnologia que os japoneses proporcionaram ao mundo serviu para o início do estudo sobre o assunto com iniciativas de cientistas sociais, líderes sindicais, empresários e governantes, apesar de termos conhecimento que já haviam estudos na Inglaterra desde a década de 50 com análises indivíduo-trabalho-organização de Eric Trist, do Tavstock Institute.
E hoje, qual a realidade no Brasil?
Segundo um recente pesquisa realizada pela Survey Monkey, 9 em cada 10 brasileiros não se sentem felizes no trabalho. A culpa disso é toda do trabalho ou da pessoa? O que fazer para melhorar a minha qualidade de vida?
O tema “qualidade de vida” continua atual e pode trazer retorno ao empregador, através da redução do absenteísmo e do aumento da produtividade, criando uma relação ganha-ganha. O empregador ganha pois ao investir em qualidade de vida ganha ao aumentar a produtividade qualitativa e o trabalhador preserva sua saúde e sente-se bem em seu local de trabalho.
Fique atento, esse tema é muito vasto e vamos sempre trazer curiosidades pra você.
Um abraço do Prof Jobert Alexandrino, CEO do Grupo Fit in Company
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