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Cigarro e seus perigosos malefícios

Foto do escritor: Juliana AraujoJuliana Araujo

As doenças relacionadas ao fumo matam mais de 5 milhões de pessoas no mundo, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil, o tabagismo é responsável por cerca de 200 mil mortes por ano.

Imagem: Freepik


O hábito de fumar se tornou algo comum no dia a dia dos brasileiros. Até mesmo quem não fuma, conhece e/ou convive com alguém que costuma fumar. Por ser algo do cotidiano, muitas pessoas tratam esse vício com naturalidade sem considerar os riscos e consequências desta prática.


Este consumo é tão agressivo e nocivo à saúde que nas próprias embalagens de cigarros existe uma advertência no verso para o consumo consciente das possíveis respostas do corpo.



Quais os impactos de fumar na saúde?

Ao falar sobre os malefícios do cigarro normalmente já associam a problemas respiratórios e pulmonares, como o câncer e enfisema pulmonar. Porém, não só de doenças respiratórias estão sujeitos os fumantes, existe ainda o grande risco de câncer de boca, cegueira, envelhecimento, infarto, trombose e infertilidade.


Ainda há os riscos cognitivos. Os danos cerebrais que podem resultar em um AVE (Acidente Vascular Encefálico, conhecido popularmente como Derrame). Em resumo, cultuar este hábito acarreta danos irreversíveis e que afetam diretamente a qualidade de vida.



Cigarros Eletrônicos

Em 2009, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda, importação e propaganda dos cigarros eletrônicos, devido à ausência de dados científicos que pudessem comprovar a segurança dos aparelhos. Mas mesmo com esta proibição, os produtos continuam sendo comercializados no Brasil, e com uma grande quantidade de adeptos ao consumo.


Para os mais jovens a imagem do cigarro tradicional remete a fumaça cinza, doenças, mau cheiro e etc; e os cigarros eletrónicos passam a visão oposta já que são aromatizados, muitas vezes por frutas, a fumaça não se assemelha com o cigarro então passa uma visão mais “limpa”.


Mas tudo isso não passa de ilusão. Os malefícios dos cigarros eletrónicos, vape e pod, são tão vilões quanto os cigarros tradicionais. Não se engane, usar esses equipamentos te deixam sucessivo a todos os riscos do cigarro. A dependência causada pelos cigarros eletrônicos pode ainda aumentar em três vezes as chances do usuário experimentar o cigarro convencional.



Pessoas que não fumam, mas convivem com fumantes correm riscos?

Sim. Mesmo sem fumar, ao estar em um ambiente e estar em contato com a fumaça produzida por terceiros, a pessoa fica mais propensa a problemas respiratórios. Esse risco aumenta em crianças. Quanto mais exposição, maior o risco para infecção pulmonar e problemas respiratórios.



Mesmo fumando a tanto tempo, vale a pena parar?

Sim! Mesmo com anos no consumo de cigarros, o corpo reage de maneira positiva à redução e ao corte deste hábito.


Após um dia sem fumar as suas chances de ter um ataque cardíaco já diminuem. Quem fuma tem duas a três vezes mais chance de ter um infarto, ficar sem fumar é essencial.


Poderá ser observado após 2/3 dias sem fumar alguns obstáculos. Acostumado a uma dose diária da substância, aparecem sinais de abstinência da nicotina: irritabilidade, tontura, ansiedade, dor de cabeça. Esses sinais e sintomas de abstinência são esperados. Outros sinais que serão observados neste primeiro período são: tosse e expectoração de muco. Mas isso não é um mau sinal, pelo contrário, esta produção mostra a volta da atividade dos bronquios de maneira mais saudável.



O que fazer para parar de fumar?

É importante lembrar que o tabaco contém a nicotina, uma droga lícita capaz de provocar dependência química ou física, como muitas outras drogas. Por esta e outras razões, o ato de parar de fumar se torna um grande desafio na vida de muitas pessoas.


As orientações para parar de fumar dependem de cada caso, e devem ser avaliadas de maneira individualizada. Podem variar de acordo com o grau de dependência, tempo e uso, fatores comportamentais e sociais entre outras situações que devem ser levadas em conta.


Mas em resumo existem alguns métodos para alcançar este objetivo:


  • Parada imediata- cortar totalmente o cigarro a partir daquele dia;

  • Parada gradativa- reduzir a quantidade de cigarros consumidos por dia até zerar o consumo.

  • Parada personalizada- tratamento indicado para o caso individual, com soluções e métodos que se adaptem a sua rotina.


Ao começar o processo e dar o primeiro passo para se livrar do tabagismo, não volte atrás! Daqui a um ano você vai se arrepender de não ter começado antes. Fuja de situações que possam te dar gatilhos para retornar ao velho hábito, exemplo:

  • Desmonte o “cantinho do cigarro” onde você costuma fumar com mais frequência;

  • Se você fuma no carro, deixe o maço em casa quando dirigir;

  • Cole uma folha de papel no maço, anote o horário do último cigarro e tente aumentar o intervalo entre eles;

  • Mude seu trajeto se você costuma fazer paradas para comprar cigarros sempre no mesmo estabelecimento;

  • Avise os amigos e familiares e peça que eles não convidem você para fumar.

Procure uma vida saudável, com uma dieta saudável e inclua a prática de atividades físicas na sua rotina

Não é fácil parar de fumar, mas é possível!



 

Referências

  • de Almeida Miranda, Isabela, et al. "Efeitos adversos associados ao uso de cigarro eletrônico: uma revisão literária." Revista Multidisciplinar em Saúde (2022): 1-9.

  • Vargas, Luana Soares, et al. "Riscos do uso alternativo do cigarro eletrônico: uma revisão narrativa." Revista Eletrônica Acervo Científico 30 (2021): e8135-e8135.]

  • de Arruda, Isabela Tatiana Sales, and Thereza Gabrielly Lopes de Mendonça. "Câncer de pulmão: efeitos da inalação passiva dos compostos químicos do cigarro." Revista Saúde & Ciência Online 8.2 (2019): 66-72.

  • Krimberg, Júlia Schneider, and Renata Brasil Araujo. "INTERROMPENDO O USO DO CIGARRO: INTERVENÇÃO COGNITIVO-COMPORTAMENTAL COM PACIENTE TABAGISTA." Psicologia em Ênfase 3 (2022): 22-31.

  • Durão, Ana Carolina Cardoso dos Santos. Efeitos da exposição à fumaça do cigarro e suas implicações na neuroinflamação. Diss. Universidade de São Paulo, 2019.

  • Lima, Liranei Limoeiro, et al. "Exposição à fumaça secundária do cigarro: estudo transversal." Einstein (São Paulo) 18 (2020).

  • Zornoff, Leonardo AM, et al. "A exposição à fumaça de cigarro intensifica a remodelação ventricular após o infarto agudo do miocárdio." Arquivos Brasileiros de Cardiologia 86 (2006): 276-282.


 
 

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