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Atividade física e seus efeitos na Síndrome de Burnout

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A fisioterapeuta Natalia Duarte Ferreira fala sobre a doença e de como tomar medidas preventivas para minimizar os impactos na saúde das pessoas



A Síndrome de Burnout, também conhecida como síndrome do esgotamento profissional, é uma resposta crônica a estressores emocionais e interpessoais advindos da situação laboral. Sua condição é provocada pela exposição prolongada aos riscos ocupacionais e a falta de apoio social. Os principais sintomas são esgotamento emocional, estresse, exaustão extrema, fadiga, frustração, perda de interesse em atividades do cotidiano e sintomas físicos como cefaléia crônica, problemas digestivos, dores musculares, aumento da pressão arterial.


Pesquisas recentes mostram que estamos atingindo proporções epidêmicas em muitos países industrializados, incluindo o Brasil, cerca 30% dos mais de 100 milhões de trabalhadores brasileiros relatam sentir os efeitos do “burnout”.


Dentre as possíveis medidas preventivas podemos citar a prática de exercício físico. Estudos têm demonstrado que a prática de exercício físico regular e contínuo traz benefícios que se manifestam sob todo o organismo, envolvendo tanto os aspectos físicos, como também, a saúde mental dos indivíduos. Programas de intervenção de exercícios envolvendo força, flexibilidade (por exemplo, ioga, pilates) ou condicionamento aeróbico, são benéficos para reduzir os sintomas. Além disso, a intensidade do exercício tem um papel importante para amenizar os danos causados pelos indicadores da síndrome, assim, quanto maior a intensidade dos exercícios físicos, menores são os efeitos da Síndrome de Burnout.


Dr. Robert Butler, que foi fundador e diretor do Instituto Nacional de Envelhecimento, afirma que, se o exercício pudesse ser embalado em uma pílula, seria o medicamento mais amplamente prescrito e benéfico da nação.

É imprescindível o desenvolvimento e a implementação de políticas públicas, em todas as esferas, voltadas para a conscientização da prática de exercícios físicos aos indivíduos e de métodos que exponham a alteração de um estilo de vida mais saudável, buscando prover as vantagens de ser ativo, diante das instituições e organizações, a fim de contribuir perante os problemas de saúde físicos e mentais.


 

Nathalia Duarte Ferreira, formada em fisioterapia, especializada em Neurofuncional adulto e infantil com aperfeiçoamento em Neuroaprendizagem. Atualmente fisioterapeuta da equipe técnica da gerência de Educação Inclusiva de Santo André.

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